Conheça os/as delegados/as que vão representar o estado do Rio de Janeiro na II Conferência Nacional de Migrações, Refúgio e Apatridia, que será realizada nos dias 7, 8 e 9 de junho, em Foz do Iguaçu. Delegados/as são responsáveis por discutir, deliberar e defender as propostas votadas na etapa estadual.
O estado do Rio garantiu a paridade de gênero entre os/as delegados/as custeados pelo Ministério da Justiça para participar da etapa nacional. Com isso, foram eleitos quatro mulheres e quatro homens. Além disso, também houve o compromisso de eleger apenas migrantes e refugiados.
Ainda hoje mulheres são subrepresentadas politicamente, de forma que não conseguem acessar espaços de poder na mesma proporção que os homens. Entre os fatores para que isso ocorra, estão: discriminação, sobrecarga com os afazeres domésticos, falta de rede de apoio…
Quase a metade do fluxo de refúgio no Brasil atualmente é composto por mulheres. Cerca de 30% são crianças e adolescentes.
Yelitza é líder comunitária que representa um coletivo de comunidades de migrantes e refugiados venezuelanos e diversas comunidades do município do Rio de Janeiro.
Mariama luta pela validação dos direitos à participação efetiva de países minoritários e, especialmente, países africanos que não têm embaixada ou consulados no Brasil. Mãe, mulher negra, africana, do Gâmbia, atriz, empreendedora.
Imigrante colombiana, mãe solo, está em migração há 18 anos. Desde 2012, faz parte de coletivos com a população imigrante latino-americana no Rio de Janeiro, como Coletiva Mulheres em Migração pela Paz (fundado em 2020). Foi a primeira coordenadora do Centro de Referência de Atenção a Imigrantes do Rio de Janeiro (CRAI-Rio).
Sandra é venezuelana, enfermeira e instrumentadora cirúrgica. É refugiada no Brasil e representa as pessoas LGBT+ migrantes na Comigrar.
O haitiano Wildouard chegou ao Brasil depois de passar pelo Equador, após o terremoto que destruiu seu país em 2010. Ele defende mais acesso a editais e vagas de emprego a imigrantes e refugiados.
Adel é sírio. Veio de Alepo há dez anos. É um dos líderes comunitários da população imigrante na cidade do Rio, coordena o CRAI, e fala português com sotaque carioca.
Garry é haitiano, morador de Maricá, está há oito anos no Brasil. Trabalha com imigrantes e refugiados há sete anos e meio. Já atuou como delegado em outras conferências debatendo políticas públicas para a população de imigrantes, refugiados e apátridas.
Líder comunitário com mais de dez anos no Brasil e atuações nos comitês e instituições que discutem políticas relacionadas a migração. Daniel é refugiado da República Democrática do Congo.
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